terça-feira, maio 27, 2008

Erros sobre erros – assim, mais um abandona decisão partidária para voltar para o governo

O corpo dirigente do partido em Campos precisa ter coragem e dignidade de assumir os erros que cometeram ao ir para o governo Mocaiber. A quem pensa que enganam com esta história de que estavam priorizando a nominata de vereadores? Ela, por si só já não justificava a venda da alma ao diabo. De mais a mais, até nesta equivocada estratégia cometeram outro erro. Escancaram o partido a quem não tinha legenda e era ligado ao prefeito. Fizeram isto sem critérios. Hoje, quando o partido assume a possibilidade da candidatura própria, um a um vai saindo do partido para as vaguinhas, no finado governo, tal qual fila indiana. No Diário Oficial do município, mais um caso, o de Alberto Freitas, aliado de Odisséia e deste grupo, desrespeita posição do partido de não fazer parte do governo e é nomeado novamente, presidente da Fundação Zumbi dos Palmares. Mais grave é que Alberto não era da leva do Mocaiber e sim do quadro do partido. Assim, vê-se que tipo de liderança e condução, este grupo dirigente foi levando para o partido, literalmente dividido. Não há possibilidade de se construir nenhum tipo de unidade em meio a esta zorra.

6 comentários:

Gustavo Alejandro disse...

Roberto, vê o lado positivo: é uma depuração antecipada.

Depois que o governo cooptar todos os que puder, só vão restar os que realmente pretendem fazer uma nova política.

Melhor ser traído agora do que no meio da campanha, ou pior, vê-los involucrados em alguma sujeira num eventual governo ptsdbista.

Anônimo disse...

Concordo com o Dito "Gustavo", trair e coçar é só começar, como dizia título de festejada peça teatral, mas não podemos e nem devemos nos esquecer da famigerada campanha eleitoral de 2004, quando mesmo e, apesar de se ter candidatura própria, alguns "membros" do PT foram para as ruas a gritar freneticamente "Sou PT voto Feijó (PSDB)" em suma "assim como são as pessoas também são as criaturas".

Anônimo disse...

O acerto da posição do professor Roberto e outros dignos militantes do PT à época pode agora ser visto, já que se os partidos PT e PSDB estivessem juntos, eles teriam rompido esta polarização de Arnaldo contra Garotinho que agora se tenta construir, depois dos descaminhos dos dois partidos que foram se aninhar à Mocaiber. Aí sim está o erro. E, de ambos os lados. É hora de olhar para frente e não de se repetir 2004. Sem vaidades, mas com determinação e coragem.

Anônimo disse...

É bom lembrar que o Alberto é um dos fundadores do PT.
Quanto ao último (terceiro comentário)cabe apenas o seguinte:

Para o novo dicionário da lingua portuguesa:
TRAIÇÃO = DIGNIDADE (que no fim quer dizer acerto).

Estás a brincar ó nobre paneleiro.

Anônimo disse...

Numeros de pessoas abandonando a terceira via = numero de cargos oferecidos por Mocaiber.

Anônimo disse...

Não sei não... Essa "terceira via", agora costurada pela F.M., já está cheirando a mais do mesmo. "Um museu de grandes novidades". Quando uma luz no fim do túnel se vislumbrava com o "chega de palhaçada", percebemos que era um trem em sentido contrário, onde logo embarcaram todos os oportunistas. Será que não tem outro jeito, se não o voto nulo? Pois, do jeito que a coisa vai, o PT já era... E, se a "n via" (décima-quinta?) acabar triunfando, quem vai estar no comando poderá não ser quem confiamos para tirar a cidade do lodo em que se encontra. Mas, aguardemos... Pois "o tempo não para" (para o bem e para o mal).