sexta-feira, maio 09, 2008

Mais um investimento do Fundecam fechado

Agora é a fábrica de macarrão do grupo capixaba Quéops, instalada no distrito de Baixa Grande, em Campos. Metade dos 200 funcionários que empresa possuía, estão com os salários atrasados desde fevereiro e alguns ainda não receberam parte do 13º salário. A outra metade já foi demitida. A principal justificativa seria a alta do valor do trigo, a principal matéria prima na produção de macarrão. A pergunta que se faz é sobre a qualidade da análise de viabilidade econômica do empreendimento feita pelo Conselho Gestor do Fundecam. Outra pergunta que se faz é se na sede do empreendimento no estado do Espírito Santo, o aumento do valor do trigo também inviabilizou o empreendimento. Em Campos, o grupo chegou a reivindicar também do Fundecam, o financiamento, para a implantação de uma unidade de fabricação de biscoitos. Os empregados da fábrica que estão sem pagamento estariam passando necessidades. Já há algum tempo, moradores da comunidade de Baixa Grande já haviam se desestimulado no trabalho na fábrica, que vista externamente mais parece um presídio. Os baixos salários oferecidos em contrapartida à carga horária e outras cobranças fizeram muitas mulheres, a maioria na produção a deixar a empresa voltando para atividades, por exemplo, de faxinas residenciais. Três faxinas semanais rendiam o equivalente ao que recebiam com atrasos freqüentes na fábrica. Mais, um problema para os gestores municipais e provavelmente para o Ministério Público Estadual. Veja mais detalhes aqui na matéria do SiteBom.

10 comentários:

felixmanhaes disse...

Companheiro Roberto, sei que é necessário alguém fazer um levantamento e/ou análise investigativa sobre a atuação do FUNDECAM, para saber se o seu desempenho tem a amplitude e a seriedade de um órgão de fomento para geração de potencialidades econômicas, via implantação de Empresas e a geração de visíveis postos de trabalho. Não temos a certificação acadêmica para falar sobre isso, todavia uma visão um pouco mais atenta de qualquer expectador já deriva para alguns questionamentos. A princípio dever-se-ia deixar por conta de uma imprensa ivestigativa. Afinal também para isso elas receberam a autorização e a concessão. Mas, sabemos, com raríssima exceção, a maior parte dela tem o verbo limitado pela verba. Aí, meu prezado e eficiente companheiro, não sei se estaria rolando uma bola mal lançada, mas a sua capacitação já demonstrada ao longo da suas atuações e intervenções, mormente à frente da Cidade 21, o credencia a falar sobre isso e a habilidade de emplacar esse lançamento. O que nos preocupa é o silêncio diante do cenário, quando se fala em FUNDECAM. Empreendimentos financiados com seus recursos que morrem quase no nascedouro. Outros falecem ao dar os primeiros passos e os que persistem não dizem de fato ao que vieram e, se as vagas criadas e o seu investimento representa o real desenvolvimento para o Município. Outro aspecto que parece ser guardado a sete chaves é a indadimplência que existe em qualquer relacionamento financeiro e parece que nele essa incidência é ainda maior. Ninguém do Governo ou com uma autorização Concebida fala sobre Projeto Canabrava, da Fábrica de Macarrão e outros quase virtuais investimentos.Um abraço fraterno e respeitoso.

Paulo de Almeida Ourives disse...

Caro Roberto, esse filme eu já assisti, principalmente quando residi no Espírito Santo, e depois de mais de 20 anos ganhando dinheiro dos capixabas a Antarctica alegou que fecharia suas portas porque a qualidade da água não era boa.
Aqui pelo visto, se faz muito oba-oba na mídia comprada por uma bobagem, e não vimos retorno nos investimentos.
Falta realmente é planejamento e uma boa costura para que esses casos não aconteçam. Na segunda vou voltar a escrever porque hoje o meu tempo é corrido.
Abraços,
Paulo de Almeida Ourives.

Anônimo disse...

Caro Roberto.
Existe tb. um investimento feito em tecnologia de embriões bovinos onde laboratórios, currais, pastagens com equipamento de pivor central para irrigação,estão localizados dentro da área da antiga Usina do Queimado. Até hoje não disse a que veio,não gerou emprego, não gerou tecnologia e avanços genéticos para os rebanhos da região. O "ilustre" professor da UENF que idealizou e que recebeu os recursos projeto, foi para o exterior. E aí? O que está sendo feito com estes equipamentos e instalações? E o "ilustre" professor da UENF? Ninguém cobra nada? O dinheiro do contribuinte é rasgado na nossa frente?
Mais um dos vários desmandos desses governos que insistem em permanecer usurpando o dinheiro público !

Anônimo disse...

A Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes e a Câmara Municipal mais parecem uma pútrica croaca em ebulição, quanto mais se mexe, mas fede. Alguém tem que limpar essa sujeira e as pessoas qlue fizeram essas cagadas.

Anônimo disse...

Esse grupo estava mais sujo no Espírito Santo do que pau de galinheiro. Outro grupo também que não vai demorar muito e aprontar é o que montou a fabrica de tintas e argamassa, procurem ver a fama deles no Espírito Santo, tem também esse pessoal que reabriu o Fricampos, que não tem boas reputações pela bandas de Itaperuna não.
O difícil é entender como esse pessoal vem aqui pra Campos e conseguem créditos de milhões, com os maus antecedentes que eles tem e podem ser facilmente comprovados.
Pensando bem, não é difícil não, do jeito que a corrupção anda solta neste governo, basta rolar uma grana que a sua licença será CONCEBIDA.
Difícil mesmo é entender por que a polícia não prende logo essa gente toda.

Anônimo disse...

É, parece que o Espírito Santo tem algo mais a oferecer a Campos do que simplesmente emplacar os carros dos afortunados que podem providenciar endereço no ES. para fugir do IPVA do RJ.
Acho que tudo começou com o tal do Ronccete, que tb. é capixaba.
Tá feia a coisa!

Anônimo disse...

Cuidado colegas blogueiros. Não podemos jogar a criança e a água do balde juntos. O FUNDECAM é uma ótima idéia. Entretanto, sem um planejamento estratégico que revele para onde a cidade vai, tudo vira apenas achismo e clientelismo concentrado ( nas palavras do professor Wanderlei Guilherme dos Santos). A atual gestão da PMCG é corrupta,clientelista e sem visão de longo prazo, quanto ao futuro do município.Novos tempos/ novas figuras podem viabilizar projetos consistentes com o verdadeiro perfil econômico municipal,com resultado na geração de emprego e renda.

Anônimo disse...

Não ví ninguém aqui falando mal do FUNDECAM e acho que a maioria dos campista apoiaram essa idéia. O prblema passa pelos critério de escolha dos projetos, pela trânsparencia nas contas e na cobrança da ações.

Anônimo disse...

Não ví ninguém aqui falando mal do FUNDECAM e acho que a maioria dos campista apoiaram essa idéia. O prblema passa pelos critério de escolha dos projetos, pela trânsparencia nas contas e na cobrança da ações.

Anônimo disse...

Não podemos esquecer,caros amigos dos projetos de esporte da nossa cidade,do bolsa atleta que ano passado distribuiu grana para "atleta" QUE SE QUER NUNCA COMPETIU e ganhou a bolsa.
E sabe qual foi o esporte JUDO
Não é estranho?
Tem professor de artes marciais que esta à quase dois anos sem receber,e um assessor bossal diz que tem que ter orgunho de trabalhar de graça para a prefeitura.

As autoridades competentes tem que dar um bote na AFUNDAÇÂO MUNICIPAL DE ESPORTES DE CAMPOS

Em relação ao FUNDECAM concordo com os amigos, o projeto é bom,quem conduz o mesmo que me parece que não é tão bom assim.

Bom início de semana para todos