quarta-feira, maio 11, 2011

As calçadas são da população e precisam ser cuidadas pelo Poder Público

Está crescendo o desrespeito ao cidadão e transeunte. Os urbanistas fazem questão de dizer que as calçadas de uma cidade são os espaços mais democráticos que permitem a livre circulação de pessoas que coabitam um território. Ao contrário do que muita gente pensa, as calçadas não são dos proprietários dos terrenos, onde se localizam, mas da sociedade, e portanto devem ser geridas pelo interesse coletivo e administrada e regulada pelo Poder Público. É neste contexto que o blog volta a um assunto aqui já tratado, mostrando como alguns proprietários de lojas, prédios e casas estão modificando os níveis, aumentando-os, em relação aos vizinho, por conta de seus interesses particulares, gerando riscos ao cidadão, especialmente, àquele(a)s de maior idade. Ao lado, o blog expõe um exemplo do que acima foi relatado. É de um conjunto de lojas, ainda não inauguradas, na rua Conselheiro José Fernandes, quase em frente à lanchonete do Bobs, também na região da Pelinca. Outra pode ser vista na calçada defronte à loja Chartes, também na avenida Pelinca, entre os dois shoppings. Há muitos outros exemplos de utilização inadequada das calçadas para o cidadão campista. Com a postagem o blog incentiva seus colaboradores/leitores a descreverem problemas semelhantes, no aguardo de que a Prefeitura, buscará meios de corrigi-los.

15 comentários:

Anônimo disse...

Professor, são inumeros os exemplos de falta de respeito na utilização das calçada, elas viram tudo menos local para pedestre passar. Elas viram uma extensão das lojas, das lanchonetes e bares, estacionamentos e outras coisas. Isso onde tem calçado. ou é só entulho ou mato. Vim de uma cidade que as calçadas são todas do mesmo tamanho, três m e tem que ter mesmo nível e sem obstáculos, aqui...Não sei se você conhece a periferia de Campos, já viu a Av. Jose Carlos pereira Pintochega uma certa altura que é impossível para um idoso passar ou uma pessoa com necessidades especias, existem desniveis enormes, tem lugar que precisa de escadaria, outros tem rampas que só dá pra descer escurregando se não quizer passar pela rua que movimentadíssima. Quando mudei pra cá não entendia porque, as pessoas andavam pelas ruas e não pela calçada arriacando suas vidas, até que um dia andei a pé pela Felipe Uebe, então entendi tudo, ou a calçada é so mato ou é local de exposição de dessas garagens que vendem carros, ou simplesmente é tão extreita que é impossível passar. Por aí vemos a inefícacia da fiscalização, que permite tudo sem nem um paramêtro de organização.

Anônimo disse...

São vários exemplos de descaso com a segurança dos pedestres.
Na esquina da Rua Formosa com Beira Valão, sentido Av. Alberto Torres, tem uma obra cujos tapumes invadem a calçada há mais de cinco anos, impedindo o tráfego de pedestres, sendo que ali é uma região de alto movimento de carros e pedestres.
Será que devemos falar dos bares que ocupam as calçadas com cadeiras e mesas, deixando a rua para o trânsito das crianças, deficientes físicos, idosos, cadeirantes, etc?
E dos consumidores ou transeuntes que passam pelo camelódromo de Campos, que são obrigados a transitar na rua, disputando espaço com os carros, pois a calçada é toda ocupada por mercadorias?
E das bancas de jornais, que também ocupam o passeio público e com as bençãos eternas da atual e das muitas administrações municipais?
E das muitas calçadas desniveladas ou excessivamente escorregadias, que são verdadeiras armadilhas para idosos, deficientes, crianças, etc?
O que vejo é um município mais interessado em arrecadação de multas e agradar a "todos". O problema pode ser simples, mas não será resolvido nos próximos dez anos.
Aliás, a atual administração mostra total desinteresse em resolver problemas latentes e crescentes do município. É assim com os inúmeros pontos de engarrafamentos, com a circulação dos pedestres, com a deficiência endêmica do transporte coletivo, mesmo gastando tantos milhões, é péssimo. Campos é o município que mais gasta dinheiro com transporte coletivo, mas continua tão ruim, quanto qualquer outro. É o típico caso de dinheiro pessimamente aplicado.

Nascimento Jr
nascimento.jr@bol.com.br

Anônimo disse...

o poder público deve, além de cuidar das calçadas, fiscalizar para ver se tem gente colocando carros e motos em cima das mesmas (gente folgada, por sinal).

Anônimo disse...

Devemos entender o seguinte: quando o estado não fiscaliza o cidadão tem que tomar medidas pouco ortodoxas. Eu mesmo coloquei na minha calçada tubos de PVC com concreto pois engraçadinhos do meu bairro estavam estacionando seus ricos carrinhos em cima da calçada, quebrando ela toda.

Anônimo disse...

Infelizmente a gente não tem voz nessa cidade, não existe respeito e nem bom senso por parte de autoridades. Deixar manutenção de calçadas por conta de proprietários dos imóveis é pedir pra fazer coisa errada. Se você conseguir andar 10 metros sem se deparar com algum obstáculo nas calçadas de Campos é uma vitória, calçadas estreitas, com buracos e desníveis, são extremamente comuns. Imagine as pessoas idosas ou deficientes tendo que encarar esses problemas.
Precisaríamos de padrões, regras, cuidados, planejamento urbano sério. Definitivamente, andar em Campos as vezes se torna insuportável, seu direito de ir e vir não é respeitado! Gostaria da atenção da "arquiteta" Rosinha, quanto ao planejamento urbano dessa cidade.

Ricardo disse...

Caro professor, gostaria então de uma sugestão de o que se pode fazer, já que não somos obrigados a pagar os preços absurdos de estacionamentos, principalmente na area citada em seu comentario ( região da Pelinca ) e, se a lei não foi mudada, está incorreta sua informação sobre a calçada ser pública, o cidadão deverá zelar pela calçada até o chamado ramal -área entre a calçada e o inicio da rua, sei disso devido ao periodo em que trabalhei nas Águas do Paraíba, sei de gente em Campos que teve de indenizar transeúntes que se acidentaram em " suas calçadas " devido a má conservação das mesmas, daí pergunto: - Cadê o poder público ? PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO, NÃO É MESMO PROFESSOR!

Roberto Moraes disse...

Caro Ricardo,

Não entendi a sua colocação sobre falta de estacionamento na região da Pelinca e a questão das calçadas. Não creio que esteja defendendo o uso desta para este fim.

São dois problemas distintos que podem ser minorados por uma região (bairro) que passa por um adensamento comercial e residencial.

A questão dos estacionamentos em vias públicas será complicado, pois a região tem um estrangulamento, pelas ruas estreitas, exatamente, no seu ponto de maior adensamento. Isto remete a exigências no Código de Obras de mais garagens por apartamento construído e por estímulo a implantação de estacionamentos privados e, especialmente, a proibição do uso das vias para este fim, para maior fluidez do trânsito.

Quanto às calçadas ela é de obrigação e responsabilidade dos proprietários, mas de direito do cidadão, e portanto, devendo suas regras e uso serem reguladas pelo poder público.

Portanto, por conta dos problemas (acidentes) com os transeuntes é efetivamente se responsabilidade do proprietário, os acidentes cujas causas tenham relação com a construção/manutenção das referidas calçadas.

Pimenta nos olhos de qualquer um arde, meu caro.

Devemos buscar a solução dos problemas onde elas estão e não criando outras.

Além disso, a nota, faz parte do desejo de mudança e não do chororô e das reclamações sem consequências.

Uma cidade melhor para se viver é dever de todos e um direito de cidadania.

Sds.

Anônimo disse...

Só não entendo porque a prefeitura constrói calçadas largas e planas onde não passa ninguém (Vide a nova Av. Arthur Bernardes entre outros lugares mais remotos), enquanto nos lugares onde realmente há grande fluxo de pedestres nem ao menos fiscaliza o que o particular faz com elas [as calçadas].

Anônimo disse...

Segue mais uma: O hotel em construção na av. 28 de março, ao lado do Posto Arara Azul, impediu o trânsito de pedestres na calaçada em frente a obra. E aí as pessoas precisam disputar a passagem com os carros em plena 28 de março.

Ricardo disse...

Não, professor, quando cito os estacionamentos em torno da Pelinca, não é por sua falta, mas sim pelos preços cobrados, o que a meu ver é uma grande máfia, alavancada pelos reboques da Pátio Norte; e, se realmente as calçadas são públicas, então que o poder público tome conta delas, na verdade, professor, ao meu ver essa história de interrupção de calçadas por veículos é uma grande palhaçada que começou com o Sr. Aluysio Barbosa da Folha da Manhã que todo dia em sua coluna coloca uma foto do assunto citado, acho que temos coisas muito piores para se resolver em nossa cidade, principalmente nos suburbios e baixada, do que este assunto pífio de interrupção de calçadas, me desculpe professor, é só minha opinião e, como disse no comentário
anterior se, a calçada é pública que a mandatária cuide dela...!

Roberto Moraes disse...

Caro Ricardo,

Temos um ponto de concordância: há outros tantos assuntos importantes nos bairros e distritos. Porém, calçadas com problemas estão em todos estes lugares.

Como este comentário feito nesta mesma nota sobre o Novo Jóquei que transcrevo abaixo. Ataquemos todos eles. A cidade precisa e tem condições de ser melhor.

Sds.

"Vcs já foram ao bairro Novo Jóquei ? Cara, aquilo lá é o caos total ! Ruas sem calçamento, sem bueiros, sem redes de esgoto, não há limite entre calçada e rua e terreno, ou seja, cada um constrói do seu jeito e sem respeitar os limites determinados pela pré-feitura. Lixo pra todo lado, terrenos baldios imundos, não há posto de saúde, não existe escola municipal, não há creche. Vão lá fazer uma visitinha. "

Anônimo disse...

Prezado Professor, adoro o seu blog, a única falha que tem é que os comentários levam tempo demais para serem divulgados e o debate acaba sendo prejudicado.

É a lamentável falta de tempo ferindo de morte o bom debate.
Abraço!

Anônimo disse...

E quando carros da Polícia Militar e da Guarda Municipal estaciona na calçada do Parquecentro e do banco do Brasil (Pelinca)???????
Nossa cidade é uma piada...

Anônimo disse...

Ricardo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "As calçadas são da população e precisam ser cuidad...":

Não, professor, quando cito os estacionamentos em torno da Pelinca, não é por sua falta, mas sim pelos preços cobrados, o que a meu ver é uma grande máfia, alavancada pelos reboques da Pátio Norte; e, se realmente as calçadas são públicas, então que o poder público tome conta delas, na verdade, professor, ao meu ver essa história de interrupção de calçadas por veículos é uma grande palhaçada que começou com o Sr. Aluysio Barbosa da Folha da Manhã que todo dia em sua coluna coloca uma foto do assunto citado, acho que temos coisas muito piores para se resolver em nossa cidade, principalmente nos suburbios e baixada, do que este assunto pífio de interrupção de calçadas, me desculpe professor, é só minha opinião e, como disse no comentário
anterior se, a calçada é pública que a mandatária cuide dela...!

Anônimo disse...

isso mesmo ricardão, interrupção de calçadas é uma palhaçada. Vamos botar o povo pra andar no meio da rua disputando espaço com os carros.