Sobre o novo Plano Diretor de SJB

Ao lado o convite que foi enviado pela prefeita carla Machado a algumas instituições e pessoas de nossa região para assistirem a apresentação da proposta de reformulação de um novo Plano Diretor e de uma nova Lei sobre Uso e Ocupação do Solo no município de São João da Barra. A proposta terá que ser aprecida em audiências públicas nas diversas regiões do município, antes de ser encaminhada à Câmara Municipal, para que a população, parte diretamente interessada, tanto quanto o grupo EBX, financiador destes estudos junto ao escritório do Jaime Lerner, possa opinar, sugerir e reformular a proposta que será objeto, ao final de decisão da Câmara de vereadores. Leia a seguir a opinião do Denis Tolêdo, norador do Açu. Ela foi postada em comentário, em nota abaixo e está sendo trazido aqui para a capa do blog como forma de contribuição para o debate: "Show pirotécnico é o que mais vejo. Quanto foi feito nesses últimos anos? Campos com toda a certeza deveria ser exemplo para o país e São João da Barra então nem se fala, tem uma renda per capita 3 x maior que Campos. Vejo que essas mudanças provavelmente trarão mais desapropriações, espero que dessa vez a população fique sabendo antes, pois quando mudaram o zoneamento do município apenas uma pequena parcela soube o que iam fazer. Audiências públicas em todas as localidades é mais do que necessário, é um dever, sem contar que já estamos bem atrasados e espero que isso não sirva de desculpa para o governo usar seu poder de qualquer maneira, sem respeitar aqueles que usam o solo, pois sabemos muito bem que SJB está desorganizada a décadas e nenhum governante foi capaz de sanar isso, só planejar também não leva a nada sem a participação dos maiores interessados, que nesse caso deveria ser os moradores e não empresários. Espero profundamente que o 5º Distrito, mais especialmente a Praia do Açu (que dá nome ao mega empreendimento) receba no mínimo uma subprefeitura e que a localidade seja prioridade para o governo. Enfim, torço para que essa política seja de longo prazo e que não passe por cima dos direitos de cada cidadão em nome de um "desenvolvimento" rápido e rasteiro."