quarta-feira, agosto 01, 2012

Negociação & autorização no setor sucroalcooleiro local

O Cade (Conselho de Administrativo de Defesa Econômica) na segunda-feira, a aprovação da compra de ativos da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool CBAA pela Canabrava Bioenergia Participações que investiu no arrendamento de 20 mil hectares em Campos e da renovação de quatro mil hectares por ano.

O Grupo Canabrava tem planos ainda de iniciar a montagem da Canabrava 2, em Quissamã, com previsão de ficar pronta em 2015.

A surpresa do blog foi saber que o investimento da Canabrava, que recebeu o apoio do Fundecam, era de propriedade da CBAA, do grupo José Pessoa (JP) que aqui arrendou, até o ano passado, a Usina Santa Cruz, que teve diversos problemas de relações trabalhistas com o Ministério Público do Trabalho, inclusive, a de trabalho escravo.

PS.: Atualizado às 21:20: Do comentário do leitor:
"Roberto, o q fiquei sabendo, através de outro veículo de comunicação, é q a Usina Canabrava comprou a Usina Santa Cruz, q pertencia ao Grupo MPE. Más comprou só o parque industrial, já q as terras nunca foram vendidas, e continuam sendo de propriedade da família Pretyman. As terras da Santa Cruz estavam arrendadas ao Grupo MPE, e agora com a compra da usina pela Canabrava, é bem provável q o arrendamento das terras também mude de mãos." 

7 comentários:

Anônimo disse...

Roberto, o q fiquei sabendo, através de outro veículo de comunicação, é q a Usina Canabrava comprou a Usina Santa Cruz, q pertencia ao Grupo MPE. Más comprou só o parque industrial, já q as terras nunca foram vendidas, e continuam sendo de propriedade da família Pretyman. As terras da Santa Cruz estavam arrendadas ao Grupo MPE, e agora com a compra da usina pela Canabrava, é bem provável q o arrendamento das terras também mude de mãos.

xacal disse...

Caro Roberto,

Outro pitaco meu:

Não há solução viável para esta modalidade de agronegócio local.

Carcomida pela cultura empresarial arcaica, movida a mão-de-obra escrava em pleno século XXI, e métodos coloniais, como a queimada, esbarram em uma questão lógica inadiável:

Produtores de alimento(açúcar)ou combustível?

Esta definição estratégica é primordial para que investidores e governo possam traçar sua abordagem ao setor.

Infelizmente, como já disse, nossos "coronés" não são chegados a planejamento, métodos, compromissos...querem lucro fácil e rápido, e só...

Foram cevados por bilhões de reais a perder de vista, engordaram e queimaram fortunas pessoais, e não inspiram menor confiança.

Para se constituírem como alternativa energética é preciso seriedade para produzir em escala e suprir demandas, resistir a sedutora alta dos preços do açúcar, investir em tecnologia e expansão da área cultivada.

O futuro parece apontar para uma rápida concentração e internacionalização de terras e negócios.

Um abraço.

Um Brasileiro disse...

Ja trabalhei na agroindustria canavieira e pelo pouco que aprendi em Campos e região temos grande dificuldade em relação a São Paulo no que diz respeito ao solo e ao clima. Embora isso possa ser amenizado com as técnicas modernas de irrigação, isto faz com que o custo suba consideravelmente.
Entretanto, acho louvável que empreendedores busquem a viabilidade desse setor que por muito tempo contribuiu para a economia de Campos.

Torço para que tenham sucesso.

obs: Sim, é importante definir o produto final, mas também é viável a construção de um mix de produtos. Lembro que existem usinas que produzem mais de 20 produtos a partir da cana.

Um Brasileiro disse...

Ja trabalhei na agroindustria canavieira e pelo pouco que aprendi em Campos e região temos grande dificuldade em relação a São Paulo no que diz respeito ao solo e ao clima. Embora isso possa ser amenizado com as técnicas modernas de irrigação, isto faz com que o custo suba consideravelmente.
Entretanto, acho louvável que empreendedores busquem a viabilidade desse setor que por muito tempo contribuiu para a economia de Campos.

Torço para que tenham sucesso.

obs: Sim, é importante definir o produto final, mas também é viável a construção de um mix de produtos. Lembro que existem usinas que produzem mais de 20 produtos a partir da cana.

Anônimo disse...

Seria interessante se essas terras fossem vendidas, loteadas, e urbanizadas. seria um grande investimento e um grande negocio lucrativo para os proprietários.Elas são muito bem localizadas . e acredito que devem ter alto valor.

Roberto Moraes disse...

Lotear terras nas periferias das cidades está no cerne dos problemas que estamos vivendo nas cidades.

Anônimo disse...

Por Urbanismo, entenda-se o processo de adaptação da cidade às suas funções tendo em vista a melhoria
do meio físico e das condições necessárias à qualidade de vida: é qualitativo. Em princípio, os “planos
urbanísticos”contemplam o espaço urbano como um todo, ao passo em que os “ projetos urbanísticos” focalizam parte ou partes desse todo, fazendo-lhe um recorte (Milaré, Édis, Um ordenamento para a qualidade
de vida urbana, Direito Urbanístico e Ambiental. Estudos em homenagem ao professor Toshio Mukai. Rio de
Janeiro. 2008).
3 Por Urbanização, compreenda-se o processo de incremento da população de uma cidade, devido a taxas
de crescimento provocadas por fluxos migratório, em geral provenientes do campo: é quantitativo. Nesse
contexto, a urbanização tem a ver com a demografia (Milaré, Édis, Um ordenamento para a qualidade de
vida urbana, Direito Urbanístico e Ambiental. Estudos em homenagem ao Professor Toshio Mukai. Rio de
Janeiro. 2008).
4 Lei n. 10.257/01: Art. 2.º - A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: I - garantia do direito
a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à
infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e
futuras gerações;