sexta-feira, maio 18, 2012

Siderúrgicas do Açu?


A primeira siderúrgica que acenou em vir para o Açu, em São João da Barra foi a chinesa Wisco. Depois foi a ítalo-argentina Ternium do grupo Techint. A primeira mesmo com a visita do governador Cabral e do empresário Eike Batista à China e com área reservada no Complexo do Açu para a sua instalação ainda não decidiu quando pensa em fazê-lo.

Esta última, já tem a Licença Prévia (LP) e aguarda a Licença de Instalação (LI), mas, depois de ter US$ 5 bi em caixa, para a construção da usina no Açu com capacidade de produção de até 8,4 milhões de toneladas de aço, resolveu usar todo o dinheiro para comprar uma fatia da Usiminas em Ipatinga, MG. 

Agora, no início desta semana, circulou a notícia de que a CSA, construída em Santa Cruz, Rio de Janeiro, pelo grupo alemão Thyssen, que tem hoje cerca de 5 mil funcionários e uma capacidade instalada próxima das 4 milhões de toneladas, está à venda e que uma das potenciais compradoras é a chinesa Wisco. 

Vamos ver o que tem a falar sobre este assunto o grupo EBX, que no momento busca novos sócios para seus negócios no Açu e em outras partes do Brasil.

Estes fatos comprovam como os negócios globais pouco se importam com as questões regionais ou locais para a sua decisão. Os centros de poder agem sobre outra ótica para na hora de decidir sobre o uso e a ocupação do território.

3 comentários:

Anônimo disse...

Roberto, estaria o porto fadado a ser uma grande sucata marítima? Por ser a conexão com exterior - exportações - e a europa a beira de um colapso, as promessas vão para o mar?

Roberto Moraes disse...

Caro(a) comentarista das 4:37,

A informação não leva a este entendimento. O empreendimento é grande e diversificado, mas, sabe-se o peso e a capacidade de arrastto que as siderúrgicas têm para atrair outros empreendimentos.

Nenhum dos dois grupos, nem o chinês Wuhan e nem Techint desistiram das plantas no Açu, mas, podem fazê-lo ou adiá-lo ainda mais, mesmo com os memorandos de entendimento assinados com a EBX, diante das outras possbilidades e negócios.

As conexões com exterior sofrem com os problemas na Europa, mas,não dependem deste continente.

A nota tem a função de informar e chamar a atenção para o que pode se desdobrar.

A Ternium chegou a contratar pessoas na região para trabalhar, já a Wuhan pagou US$ 400 milhões para ser parceira da MMX.

Acompanhemos pois os desdobramentos.

Sds.

CARLOS RIBEIRO disse...

Dr. roberto, infelizmente, tem algumas pessoas de nossa região, torcendo pelo fracasso desse empreendimento. São pessoas de pensamento atrasado, e outros(cabos eleitorais) que vivem as custas de políticos, que verdadeiramente não desejariam o progresso de nossa região, que seria o casal da Lapa e seu grupo os quais são obrigado a seguir a cartilha de tais políticos, casop contrário perdem as "boquinhas", os empreguinhos na prefeitura.

Com efeito,quem não é alienado e quer o bem da região, sabe que é possível sim, crescer e desenvolver, respeitando as pessoas e o meio ambiente e é esse esforço que percebo no grupo EBX, com relação ao Super Porto do Açu.