terça-feira, março 17, 2009

Delfim acredita!

Tem gente torcendo contra. Por interesses diversos torcem para que a crise se instale com força em nosso país, entre outras coisas, para dizer que o presidente estava errado, ao dizer corretamente, como um bom líder, que o Brasil está no rumo certo enfrentando a crise. Nesta segunda, o JB trouxe a informação de que Delfim Neto, o ex-ministro do Planejamento dos governos militares, contrariando a opinião de especialistas que falam em perdas, previu crescimento entre 1,5 e 2,2% do PIB brasileiro em 2009. Delfim previu que "a descoberta do pré-sal é uma estrada que pavimentará o crescimento nacional nos próximos 25 anos". Ainda sobre este assunto que ele considera estratégico Delfim defendeu que "o Brasil não se torne um país exportador de petróleo. O petróleo deve ser usado aqui par resolver dois potenciais problemas que podem atrapalhar nosso crescimento, que são a crise de energia ou a dificuldades no balanço de pagamento".

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu toço para que o Brasil saia co a maior rapidez possível da crise mundial instalada, que, ao contrário do que o nosso governante maior disse, é mais do que uma simple marolinha, haja visto o número de demissões nas indústrias e a retração na economia, com a falta de crédito na praça. O índice de inamdimplência aumentou e o desemprego aumentou assustadoramente.

Mas acho que o Brasil reúne as melhores condições para sair logo logo dessa crise se, os governantes trabalharem de forma séria e responsável, utilizando os recursos públicos de forma adequada a fim de gerarem novas frentes de trabalho.

Acho que Delfim Neto fez uma projeção tímida do crescimento do PIB em 2009, arrisco eu um número mais otimista: acima de 2,5%. Quero estar certo e Delfim errado. Quem viver verá.

Gustavo Carvalho disse...

Caro Roberto, vale a pena lembrar um problema levantado pelo sempre alerta Élio Gaspari no último domingo: se observarmos a diminuta capacidade de investimento do Estado brasileiro, perceberemos, por contraste, o papel chave da Petrobrás. Contudo, temos o seguinte dilema, os preços internacionais do petróleo e derivados só faz cair no mundo, no Brasil não. O que é insustentável para o consumidor nacional (fora o aspecto inflacionário do alto preço do combustível). Ao mesmo tempo que é essa política de preços que viabiliza altas taxas de lucro e o grande potencial de investimento da empresa. Adiar a decisão não vai resolver o problema...