segunda-feira, julho 29, 2013

Tucanoduto paulista drena R$ 425 milhões

Depois do Eduardo Azeredo em Minas Gerais, agora vem à tona, o esquema da sequência de governos tucanos, em São Paulo. Não que a revista IstoÉ seja mais ou menos crível que as demais, mas, pelo menos teve a coragem de divulgar os detalhes do processo que as outras revistas e os "jornalões" da mídia corporativa ainda escondem.

A matéria é detalhada e mostra dados do Ministério Público paulista. O esquema de 30% é com a Siemens e mostra o outro lado da corrupção, os corruptores, junto dos corrompidos. Você não verá isto no Jornal Nacional, nem em O Globo, nos jornais de São Paulo e nem nos moralistas locais que há décadas se alimentam dos dutos dos royalties.

Os governos precisam ser mais decentes as ruas exigem isto. Mas, não venham com hipocrisia. O mensalão mineiro até hoje não foi julgado. Por que?

Este esquema dos 30% entre a Siemens, o Metrô e o governo de São Paulo mostra que aquela cratera do afundamento de uma estação já era antiga e continua com novos e grandes dutos, conexões em paraísos fiscais que a Globo conhece. Enquanto isto o povo reclama dos transportes. Clique aqui e leia uma parte da história do tucanoduto paulista que vem bancando as campanhas de Serra, Alckmin, etc.

5 comentários:

Anônimo disse...

Posta aí uma notinha do Lindeberg e seu roubo lá na prefeitura de Nova Iguaçú - RJ.

Roberto Moraes disse...

Isto a sua globo já faz todo dia. Seletivamente.

O país precisa de uma reforma política. É preciso mudar para todos, sem moralismo, mas, com honestidade.

Mudar o financiamento de campanha para parar com este hipocrisia.

Entre outras mudanças necessárias.

Assim poderemos discutir políticas públicas. Prioridades.

Roberto Moraes disse...

Isto a sua globo já faz todo dia. Seletivamente.

O país precisa de uma reforma política. É preciso mudar para todos, sem moralismo, mas, com honestidade.

Mudar o financiamento de campanha para parar com este hipocrisia.

Entre outras mudanças necessárias.

Assim poderemos discutir políticas públicas. Prioridades.

Anônimo disse...

O professor esta certo, embora ele deve ter seus motivos para achar que é diferente no PT ou em qualquer outro partido que deseje. Não é.
Quando querem se justificar das falcatruas a palavra é pragmatismo. Nada mais que um eufemismo para capitular às mesmas práticas que antes condenavam.
Contudo é evidente que nunca haverá condução política sem desvios. O que apavora é a fragilidade dos mecanismos de correção.

De qualquer forma o professor acerta mais uma vez quanto à reforma política. Não há esperança em ver surgir novas lideranças num sistema partidário que obriga tomar a benção aos caciques partidários. As campanhas excessivamente caras restringem as representações menos estruturadas mas não menos importantes. O emaranhado de leis (a judicialização) e artifícios de campanha protegem os partidos da renovação.
Nem todos os facebobos que levantaram cartolinas queriam o fim dos partidos. Embora imprescindíveis, eles não nos representam porque são uma barreira financeira, judiciária (que novamente é financeira) e corporativa que afasta o futuro militante.

Roberto Moraes disse...

Tudo isto podemos e devemos discutir.

Porém, é nefasto e tem que ser exposta a hipocrisia e interesses que regem a mídia corporativa que escolhem quem deve denunciar como se partido fosse, atuando no lado mais perverso do jogo citado até aqui, da arrecadação, das sonegações e dos favorecimentos que não têm no coletivo e no público a suas referências.

O debate sobre isto não acontece por lá.

Bancam se santos. Elegem santos que não duram um verão e são pegos nas compras fajutas em Miami.