domingo, novembro 11, 2012

Chinesa Whuan confirma arquivamento de plano de ter siderúrgica no Açu o que ratifica guinada da EBX para o setor de petróleo

A primeira matéria está no Estadão deste domingo e foi produzida pela Agência de Notícias Reuters. A segunda, sobre a guinada do grupo EBX para o setor petróleo, já comentado pelo blog saiu também no Estadão de ontem:

"Chinesa Wuhan Steel arquiva plano de construir siderúrgica no Brasil"
11 de novembro de 2012 | 9h 38  - Reuters
"PEQUIM, 11 NOV - O grupo Wuhan Iron and Steel, quarto maior produtor de aço na China, suspendeu os planos para construir uma usina siderúrgica no Brasil após negociações para um investimento em infraestrutura terem fracassado, afirmou o presidente da empresa, Deng Qilin, neste domingo.

O executivo disse à Reuters, nos bastidores de um congresso do Partido Comunista, que os parceiros da companhia no Brasil não conseguiram fornecer as condições necessárias para que a companhia, também conhecida como Wugang, investisse no país.

"Ferrovias, terminais portuários... não construíram nada. O mercado também não está lá, então agora interrompemos as conversas e, no momento, não estamos pensando sobre isso", disse ele.

A LLX Logística, um dos parceiros brasileiros, afirmou na semana passada que as negociações para o projeto de 5 milhões de toneladas anuais de aço no Porto de Açu estão agora "inativas" e que ambas as partes não se reúnem há meses.
(Por David Stanway e David Lin)."

"Eike foca em petróleo para viabilizar porto"
10 de novembro de 2012 | 2h 09

"O Estado de S.Paulo - Cenário: Mônica Ciarelli"
"Os planos grandiosos do empresário Eike Batista para o Porto do Açu, no Rio, estão cada vez mais difíceis de sair do papel. Ao desistir da instalação de uma siderúrgica no local, o grupo chinês Wisco expôs de vez os problemas enfrentados por Eike para implementar seu porto-indústria.

Quem acompanha de perto o desenrolar das negociações para tirar o superporto do papel conta que a estratégia de Eike é voltar agora suas baterias para o segmento de petróleo e gás. Não à toa. O setor é um dos poucos que segue firme nesse momento de retração da economia mundial. Em uma teleconferência com analistas na quinta-feira, o diretor financeiro da LLX, Eugênio Figueiredo, admitiu com todas as letras que a companhia tem negociado com produtores e fornecedores de petróleo o arrendamento de áreas no porto.

Sem citar a Petrobrás, como vem sendo especulado, o executivo chegou a dizer que espera anunciar novidades para um "futuro próximo". O problema é que as promessas são várias, mas, a concretização de acordos tem deixado muito a desejar. Esse é um dos fatores que têm contribuído para a perda de interesse dos investidores nas ações da LLX, empresa responsável pelo Superporto do Açu.

Desde que anunciou sua investida no setor portuário, Eike sempre deixou claro que o Açu era peça central para o desenvolvimento do seu conglomerado de empresas. Mas, também com discursos para lá de otimistas, propalava o interesse que o projeto despertava fora do universo das empresas X. A verdade é que o empresário tem amargado muitas baixas, o que torna o sonho de criar o terceiro maior porto do mundo bem, bem distante. A montadora Nissan chegou analisar a possibilidade, mas pulou fora. As conversas com a Ternium seguem, mas, até agora o contrato não foi firmado. Depois da compra de uma participação na Usiminas no final do ano passado, o investimento da Ternium no porto passou a ser ainda mais questionado.

Com as obras do porto avançando e as baixas se intensificando, a dúvida agora é saber como Eike vai conseguir virar o jogo. Principalmente nesse momento em que a economia mundial está para lá de incerta e, por aqui, o freio também foi puxado."

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