sexta-feira, junho 21, 2013

Opiniões pela rede

O blogueiro, por razões e compromissos de ordem pessoal, passou todo o dia, praticamente, sem acessar a rede e se atualizar com as informações e opiniões sobre o atual momento da política no país. Agora, depois das 18 horas, retomo as informações e os debates.

Muitas e diversas são as opiniões e posições. O blog numa rápida navegada na rede e no FB escolheu duas opiniões para publicar abaixo que refletem um pouco do que venho refletindo.

A primeira opinião é do professor de ciência política da UENF, Vitor Peixoto e a segunda é do publicitário Hayle Gadelha. Ambas seguem publicadas abaixo:

Vitor Peixoto:
"Sinceramente, acredito que as forças progressistas deveriam seguir a atitude do MPL e deixar arrefecer por uns cinco ou seis dias para dimensionar o real estado das coisas, traçar estratégias, compreender o que está em jogo, quem são os reais adversários, para aí sim voltar à mobilização com pauta de avanço aos direitos sociais e fortalecimento das instituições democráticas (os partidos, inclusive). Tudo que não precisamos agora é uma radicalização com confronto violento. Esperar pode significar mais avanço do que uma atitude desvairada."

Haille Gadelha:
"O movimento dos 20 centavos parece chegar ao final. Exatamente ontem, quando colocou nas ruas um número fenomenal de simpatizantes, deu sinais de que está nos estertores. O jovem que estava pondo pra fora o seu grito de rebeldia e exibia a proposta de um mundo renovado, percebido através das redes sociais, parece chegar ao seu limite. O vandalismo falou mais forte, tomou conta das ruas. Os jovens estão intimidados, mas não estão derrotados. Lançaram um alerta fundamental: as transformações têm que avançar. O Governo tem que abrir o olho e evitar com todas as forças o lenga-lenga das relações políticas do atraso. O governo perdeu muito. Mas a oposição e a mídia perderam mais. Apostaram na derrota do Governo Dilma e do PT. Mas também foram surpreendidos pelos vândalos e amarelaram. Os tucanos acreditaram ter chegado a vez de ganhar votos, mas ficaram acuados. O não-partido de Marina, que poderia ter sido o maior dos beneficiários, encolheu. O PT, que tinha muitos dos seus quadros acomodados nas poltronas do poder, percebeu que precisa de sangue novo. Não pode apenas se vangloriar com o que fez – tem que fazer mais. E os nossos jovens, eternos guardiães da ousadia, podem estar aprendendo a mais importante das lições: onde não há organização não há vida. Acabou chorare. Mas não acabou a força desse novo tempo."

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