quarta-feira, junho 26, 2013

Uso do Porto do Forno pela Triunfo Logística

O informativo PetroNotícias ouviu o diretor comercial da Triunfo, Alexandre Lima que informou expansão das atividades no Porto do Rio, a consolidação do Porto do Forno, em Arraial do Cabo.

O blog selecionou a parte que fala do Porto do Forno na região dos Lagos (Baixadas Litorâneas). A entrevista reforça o que este blog tem falado sobre a ampliação do uso do litoral fluminense e da intensificação da presença da cadeia produtiva do petróleo em toda a economia fluminense, para o bem (novas dinâmicas econômicas) e para o mal (impactos socioambientais).

Veja pelas informações como em pouco tempo do arrendamento do Porto do Forno pela Triunfo que
também opera o Porto do Rio, a movimentação no porto de Arraial do cabo aumentou exponencialmente:

Quais são os planos para este ano?
Este ano estamos focando na expansão portuária. Arrendamos o Porto de Arraial do Cabo – Porto do Forno –, no início do ano, em janeiro, e estamos estruturando o terminal para atender os operadores. Já temos inclusive uma área em obra para atender à Petrobrás.

Quais vão ser os serviços oferecidos?
Temos de tudo ali. Desde base de apoio, de atendimento, de recebimento de peças, apoio às plataformas, até fornecimento de facilidades para pequenas obras, como construção de flare, manifolds, módulos e etc. Só não estamos ainda parando com plataforma para reparo e manutenção, porque isso é direcionado para o Porto do Rio.

Já tem contrato assinado para lá?
Já. Estamos operando um contrato da Petrobrás, pequeno, de R$ 5 milhões, para a construção de um flare. É um contrato de cinco meses. Nós entramos com o fornecimento das facilidades. Damos o cais, o berço, o guindaste, os escritórios, a área, as empilhadeiras e a empreiteira monta.

Qual a estrutura do Porto do Forno atualmente?
Ele tem cerca de 12 mil m² de área e 220 m de cais, com um calado de 9 metros de profundidade. Estamos equipando o porto com guindastes e etc. Descemos com dois guindastes de cais de 70 toneladas lá e agora estou com mais um guindaste de 150 toneladas posicionado, além de três empilhadeiras.

Além da Petrobrás, vocês estão conversando com outras empresas?
Estamos. Principalmente na área de subsea. Eles estão precisando muito de uma base de apoio. Empresas como Subsea 7, Technip, entre outras.

Houve alguma restrição ambiental?
Ali é um local visado ambientalmente. Não podemos fazer nenhum tipo de atividade que seja agressiva ao meio ambiente. Mas todas as atividades que estamos querendo fazer são comuns de base de apoio, como carregamento de risers, tubos, contêineres, etc.

O que mais está previsto no planejamento da Triunfo para os próximos anos?
Queremos dar mais opções aos nossos clientes. Mais infraestrutura. No Rio de Janeiro, hoje, temos 700 metros de cais e 40 mil m² de área alfandegada, mais 50 mil m² não alfandegada. Até 2017, queremos duplicar essa quantidade de área, passando a 1.400 metros de cais, 80 mil m² de área alfandegada e o dobro de retroárea. Estamos estudando no mercado uma condição especial de poder realfandegar áreas externas.

O que isso deve representar em termos de atividade?
Não tenho isso estimado ainda. O objetivo principal para esse ano e ano que vem é o aumento da infraestrutura. Só pelo contrato novo que fechamos, com a unidade subsea da Petrobrás, vamos ter que aumentar em cerca de 20% a nossa área.

O que diz o contrato?
Ganhamos uma concorrência no ano passado para poder atender como base de apoio da unidade de serviços submarinos da Petrobrás no Rio de Janeiro, mas foi postergado e só assinamos no início deste mês. Ele engloba toda a atividade de base de apoio, a movimentação de amarras, de âncoras, de torpedos. Todas as peças de grande volume. É um contrato de cinco anos, prorrogável por mais cinco.
Qual o valor?

É um valor bem significativo, mas prefiro não falar em números. Só nesse contrato vamos ter que ampliar a nossa retroárea em 20 mil m², além de comprar mais equipamentos.

Quanto a área de óleo e gás representa hoje para a Triunfo?
Em 2012, faturamos R$ 120 milhões. Cerca de 50% representou a área de óleo e gás e a outra metade ficou com a parte de movimentação de cargas especiais.Descrição: http://feeds.feedburner.com/~r/Petronotcias/~4/f9AwFzQhPbU?utm_source=feedburner&utm_medium=email

2 comentários:

Anônimo disse...

O Porto do Forno é bem posicionado em relação à Bacia de Campos, porém esse é seu único ponto forte.
De resto, não oferece facilidades (água, combustível, guindastes). As operações de apoio offshore são preteridas em relação às embarcações graneleiras e apenas uma dessas grandes embarcações ocupa todo espaço do porto.
É dificil as empresas acomodarem seus funcionários na cidade por falta de hotel e muitas nem taxi se consegue.
Realizar manutenções, mesmo que simples, lá é dificil pq não há acesso à fornecedores de equipamentos. Enfim.... seu uso ainda é muito restrito!!

Ellen Priscila disse...

O Porto do Forno hoje se traduz na consolidação de algu7ns fatores preponderantes, sobretudo no que tange às diretrizes de um planejamento estratégico eficaz. *Localização estratégica entre Bacia de Campos e Santos e distante apenas 15km do Aeroporto Internacional de Cabo Frio.
*Planta de Armazenagem e Fornecimento de Água potável para as embarcações. O porto do forno possui uma planta capaza de armazenar 1.000.000(um milhão) de litros que somados aos demais reservatórios alcançam o volume de 1.500.000(um milhão e quinhentos mil) litros, com capacidade de fornecimento na beira do cais principal de até 100m³/h(pesquisa feita na Revista portos e navios.)
Então devemos considerar tambem seus aspectos positivos , pois o Porto do Forno é capaz e precisa de uma oportunidade para crescer econômicamente.