terça-feira, outubro 09, 2012

Rosinha ganhou com 61,8%

Ao computarmos a votação de Arnaldo, divulgada nesta segunda pelo TRE-RJ, de 31.146 votos, foi possível fechar os reais percentuais de votos dos candidatos dos cinco candidatos a prefeito na eleição deste ano.

Rosinha - 61,8%;
Makhoul - 22,5%;
Arnaldo - 11,6%;
Zé Geraldo - 2%;
Erik - 2%.

Assim, na conta situação x oposições somadas teríamos 61,8% x 38,2%.

Comparando com a eleição de 2008 quando tivemos:
Rosinha - 45,8%;
Arnaldo - 41,9%;
Odete - 10,4%;
Feijó - 1,4%;
Vivório - 0,4%.

Assim, em 2008, Rosinha teve 45,8% x 54,2% dos demais candidatos.

Desta forma, vê-se que Rosinha, agora em 2012, ganhou 16% dos eleitores em relação aos demais candidatos. Não é difícil imaginar de onde vieram estes votos que em números absolutos, agora, em 2012, significam 43,3 mil votos.

Ou seja, no mandato de quatro anos, a prefeita Rosinha conquistou 43,3 mil votos que não eram dela e isso a fez ganhar nas urnas no primeiro turno. Outros 33 mil votos, Arnaldo perdeu para o candidato do PT, Makhoul, o que lhe fez, restar os 31,4 mil votos efetivamente obtidos nesta eleição.

5 comentários:

Anônimo disse...

Postagem feita no face de Heloisa Serafim

"O quão baixo pode chegar uma criatura?Hoje à noite,uma criatura apanhou um carro adesivado com o candidato do meu bairro,eleito para a próxima gestão,e foi afrontar a casa da vereadora Odisséia Pinto de Carvalho com uma música que foi gravada repetidas vezes o seu refrão para debochar da vereadora quanto a sua não reeleição.Uma pena para o candidato que teve seu nome questionado pelos frequentadores da Pizzaria Art Pizza onde se encontravam os familiares da vereadora.Ficaram surpresos com a afronta pois como o carro estava todo adesivado com o nome do candidato pensaram que fora ordem dele.Inconsequentes,mancharam o nome de uma pessoa que com toda a certeza,não compartilharia jamais com atitude tão baixa como essa.Respeitamos muito o candidato e temos a clareza de que ele nada tem a ver com tal ato vil e não é responsável pela conduta daqueles que usaram o seu adesivo em seus carros para a campanha.Isso só mostra o quanto essas pessoas estão despreparadas para a vida pública.Já imaginaram gente desse tipo assessorando um vereador na Câmara de Vereadores?Já imaginaram o que serão capazes de fazer com um pouquinho de poder nas mãos?É até prudente verificar se não estão respondendo algum processo por desvio de verba pública,hein!Anotamos a placa e já verificamos o nome do dono do veículo de nome Fábio.Outras providências serão tomadas pela vereadora a partir da câmera de filmagem de frente a sua residência.A placa tem o final 22,bem sugestiva ao ato.

Dr. Sergio Dias disse...

Reafirmo que acredito em pesquisas eleitorais, mas a sua "intromissão" na cabeça do eleitor prejudica - e muito - o resultado real do pleito.

Se o debate de ideias fosse o unico meio do eleitor chegar à conclusao do seu voto, jamais um Arnaldo ou Makoul teriam tanta supremacia sobre o Ze´Geraldo que, sem se valer do titulo de "voto de protesto", venceu dignamente os 2 debates realizados por unanimidade da crítica imparcial.

Na hora de votar, a pessoa se ressente do "vou jogar meu voto fora" e pretere o candidato com percentual tao baixo nas pesquisas.

Chamaria isso de "ressaca" da tal "festa da democracia".

Anônimo disse...

Dr. Sergio respeito sua opinião,mas tenho outro pensamento: com relação a pesquisa, o grande problema é que algumas são tendenciosa o que é proibido por lei, um crime de falsidade ideológica, algo para a justiça resolver, como também candidatos fichas sujas que concorrem como verdadeiros santos. Com relação a debates tenho minhas duvidas pois se você colocar um ator ou quem tem perfil para tal, eles dariam um banho em um candidato que não é politico profissional, exemplo disto é a Dilma que não era boa de debate mais se mostra uma excelente governante, todos nos sabemos que o mundo vive cheio de atores que são capazes de representar um papel que nunca foi. Com relação ao Ze nada contra mais se você olhar seu histórico ele já foi parceiro de quem ele combate, muitas e muitas obras no inicio da vida politica do garoto. Bem tirando essa historia de passado só sobraram dois que com certeza pode ate não ser santos pois ninguém o é nesta vida, mas pelos seus semblantes, nervosismo e destemperos não sabem representar. Penso que não queremos políticos profissionais, mas profissionais a serviço da politica, debate pra mim é apenas uma constatação do que já escolhemos a muito tempo, apenas uma torcida pelo nosso time que independente de perder ou ganhar é difícil de mudar, mas como diria meus amigos do interior "só pra quem se emprenha pelo ouvido".Francisco

Anônimo disse...

Excelentes comentários tecidos por Sérgio Dias e Francisco.
Foram tão brilhantes que fico à vontade em me abster de comentar e me ater somente em analisar o muito de razão que cabe aos dois, mesmo que eles tenham se considerado relativamente discordantes.

Parabêns, debate neste nível só vem agraciar aos leitores com mais cultura e abrilhantar ainda mais o fulgurante blog.

Dr. Sergio Dias disse...

Ao Francisco, meu cordial agradecimento pelo respeitoso comentario.

Só uma mínima correção: no fundo, eu usei as figuras dos candidatos da presente eleição para ilustrar melhor o quanto as pesquisas podem interferir no processo eleitoral.

Intimamente, não acredito que o candidato "Zé Geraldo" teria condições de promover tamanho progresso como se aguarda de suas propostas, pois ninguem chega "lá" sem alianças e parcerias que seriam necessárias no eventual 2o. turno que ele chegasse.

Agradeço as informações a respeito dele, mas de uma forma geral, eu quis dizer que muitas vezes perdemos o foco da eleição pq passamos a rotular os candidatos entre "o quem tem mais chance" e "esse é o doido que tem 1% e só maluco vota nele". Dispensa-se grandes ideias ou criticas antes mesmo de ouvi-las por causa dessa "rotulação antecipada".

É fato que Dilma é um grande exemplo. As performances teatrais podem ocultar grandes crápulas ou dizimar os reais líderes. Não nos faltam exemplos à volta.

Mas é dificil de imaginar que uma pessoa com pouca ou nenhuma oratória seja capz de reger a proprio punho uma prefeitura ou o Estado em si. Ele nao se refere ali apenas à câmera, mas ao todo, eleitores e eventuais subordinados. E a liderança que se busca, requer isso. Sempre.

Em todo caso, como disseram, ambas as opiniões são válidas e o debate, sadio. Não há formato plenamente justo de competição, mas o "menos pior", se assim permitir dizer, é o que se segue em uso.