domingo, abril 26, 2009

O IFF está acima de todos nós!

Por insistência de alguns acabei de ler a matéria da Folha da Manhã sobre debates internos do IFF (ex-Cefet) feita com o professor Luiz Augusto, ex-diretor e atual membro da equipe de gestão da Setec/Mec. Até para leigos e gente de fora da instituição é perceptível, a clara tentativa do entrevistador em falar e direcionar as respostas do entrevistado. O assunto principal da entrevista é simplório. Assim que a transição institucional se concretizar com a composição do Conselho Superior, a elaboração de um novo estatudo e um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a escolha pelo processo direto do diretor co Campus Campos-Centro e o de Macaé serão efetivados segundo desejo de todos. Pessoalmente estou à vontade para defender tal posição, mesmo estando muito mais preocupado com a montagem de um modelo de gestão que dê conta dos grandes desafios da ampliação de responsabilidades e de abrangência territorial com a transformação de Cefet em IFF. Quem definiu que o processo de escolha do diretor do campus Macaé seria feita por escolha direta daquela comunidade, em 2004, quando não havia nenhuma exigência legal, fui eu, ainda nos primeiros meses do exercício do mandato de diretor-geral da instituição, iniciado em julho de 1994 e encerrado em janeiro de 2000. Também, na condição de diretor-geral, coordenando uma equipe valorosa de companheiros, conseguimos dobrar as intenções de FHC e o ministro Paulo Renato, de estadualizar as então Escolas Técnicas Federais e levá-las à condição de Cefet. Como tal, coordenei a transição de ETFC em Cefet, e em tempo recorde de nove meses - e assim o Cefet Campos foi o primeiro no Brasil - a realizar eleições para a sucessão para a qual foi eleito o entrevistado, o então diretor de Ensino, professor Luiz Augusto. Portanto, não há porque ter intrigas e nem disse-me-disse com relação aos processos democráticos desta centenária instituição. O que há na verdade é um desejo legal, compreensível, mas desmedido e açodado, a meu juízo, de poder do professor Jeferson. O lançamento de meu nome para candidato a prefeito no longíquo 2012 pelo entrevistador, não passa de rusgas, movidas por incômodos gerados pelos debates promovidos por este blog, que tanto o aborrece. Os leitores assíduos deste espaço sabem do que está aqui se falando e não terão dificuldades de enxergar na referida entrevista, uma infeliz resposta ao incômodo que este blog e toda a Rede Blog dão aos questinamentos da falta de qualidade da imprensa na região. Agradeço o lançamento do meu nome, sei que o entrevistador tem outras preferências eleitorais, já manifestadas em seu matutino, mas descarto as acusações de tentativa de uso do IFF para este fim. Os leitores do blog e aqueles que me acompanham de perto, assim como a reitora do IFF, professora Cibele Daher, quando me fez o convite e a solicitação, na condição de ex-diretor geral daquela instituição, de prestar minha colaboração nesta transição e implantação do IFF sabem que eu jamais aceitaria, se tivesse pretensões políticas partidárias, no horizonte citado pelo entrevistador. Aliás, eu já havia manifestado de forma clara e objetiva, neste espaço, em postagem do dia 9 de abril, que este blogueiro não é candidato a nenhum cargo nas próximas eleições. Na oportunidade disse ainda: "por uma série de razões, o blogueiro tem estado mais interessado, como é possível ver aqui neste espaço, no estudo, no debate e na formulação de análises e propostas sobre políticas públicas para a nossa região. Nesta linha, o blogueiro hoje se mostra empolgado e mais fortemente interessado com a possibilidade de contribuir e colaborar com a formação de novos quadros para a gestão pública em diferentes níveis e estruturas". Sendo assim, o blogueiro reafirma sua posição de dar apoio incondicional à reitora do IFF, professora Cibele Daher Botelho Monteiro, nos seus excelentes propósitos de ampliar com qualidade, os já excelentes serviços prestados pela ETFC-Cefet-IFF à nossa região. Eu corroboro do seu entendimento e de toda a sua equipe de direção, de que o IFF está acima de nós todos e, como tal, deve estar muito para além, de questiúnculas, mais ligadas a interesses individualistas, do que a propósitos de elaborar, implantar e gerir políticas públicas que continuem a criar formas de incluir socialmente, partes exclusas da nossa população e, ao mesmo tempo, ousar, ser um agente do desenvolvimento social e econômico dasregiões, onde o IFF tem campus implantados. Foi nesta linha e com estes propósitos que eu com muito orgulho dirigi esta instuição, coordenei uma brilhante equipe que depois ajudou a eleger o professor Luiz Augusto à minha sucessão e agora vejo, a nossa reitora, professora Ciebele Daher dar continuidade, enfrentando com galhardia, disposição e coragem, os desafios e responsabilidades que são muito mais amplos do que de antes. Neste processo, tenho buscado assumir com humildade e interesse redobrado, sob a liderança da nossa reitora, estes desafios de tornar o centenário IFF, ainda maior, naquela que é a sua grande vocação de ser uma instiuição vocacionada a criar Oportunidades em detrimento dos oportunistas de plantão. IFF: sigamos em frente! PS.: Atualização às 01:16 de 28-04: Correção de concordância verbal no sétimo parágrafo.

9 comentários:

Anônimo disse...

Professor Roberto,

Muita oportuna e esclarecedora sua postagem para nós que estamos de fora da instituição. Ela explica muita coisa que estava chegando de forma deturpada à comunidade.

Sinceramente eu espero que o debate interno do IFF não atrapalhe a sua importante missão. Que a professora Cibele mantenha o equilíbrio e consiga fazer a instituição avançar como todos desejam.

Anônimo disse...

É triste ver um debate interno ser apropriado pelas forças mais reacionárias de nossa cidade. Prá quem tem memória, nos idos de 86 o professor Luciaano Dângelo era colocado pela imprensa marrom como terceiro lugar no pleito para a direção da ETFC. Ressultado das urnas mais de 60% dos votos( e olha que os alunos só tinham direito a 1 voto por turma); nos anos 90 a Brahma patrocinava uma campanha a diretor e agora vemos outras investidas sobre este grande patrimônio do pobre cenário educacional de nossa cidade.
Confiamos que a comunidade educacional daquela instituição que tanto nos orgulha saberá resolver democraticamente com os embates necessários esta transição. O IFF não precisa ser tutelado e não virará curral eleitoral de nehuma tendência política, porque lá se pratica educação cidadã, pluralista e sua função social deve estar acima de qualquer arroubo ou interesse menor.

Anônimo disse...

O Iff e a instituição é mair que todos...
A diretoria e reitoria agora chamado vem desenvolveno trabalhos ótimos e mostra a cada dia sua capacidade de levar o estudo a qualidade a toda a região.

O problema é que o trablho incomoda.
E quem não sabe trabalhar, só tem ocupação em reclamar...

Turma ipócrita, sem escrupulos e falsa.
larga esse povo.

Continua trabalhando Cibele e Diretoria. O resto é frstração por não serem e não desenvolverem nada.
Fui aluno e frequento aquela instituição direto.

Não admito que falem nada de negativo nesse sentido.

Criticas são necessarias a todos.
Mas má intenção, mentira , nõ pode ser colcado como regra.

Angelo

Douglas Azeredo disse...

É aí isso Roberto!

Estudei na instituição até cerca de 1 ano atrás e assim como muitos posso confirmar que os interesses em melhoria da instituição, dos serviços prestados a seus alunos, seu papel social, que o governo não faz diga-se de passagem, estão acima de quaisquer interesses particulares.

Ilídio Cardoso de Paula disse...

Há muito tempo que já não dá mais pra confiar no que se lê na Folha da Manhã.(Quem lembra do Mocaiber?!) A partidarização fica clara quando o assunto é política e no IFF não ia ser diferente. Visível defesa de um dos pontos de vista, por algum interesse, claro!

Anônimo disse...

Professor eu quero eleição no IFF, mas não quero politicagem e nem briga de poder. Quero o IFF com espaço para debates, mas sempre avançando...

Anônimo disse...

Fossem os interesses tão somente políticos, como querem fazer crer, e não predominantemente institucionais e organizacionais, por certo não seria inteligente confrontar valores tão caros a todos e extremamente custosos à imagem política de quem não os leva a cabo. Principalmente, quando se transige com parte do eleitorado representada pelos alunos, essencialmente carentes de conflitos e enfrentamentos e tão sensíveis à toada das “diretas já”. Além da força que ganhará no meio a idéia de “continuísmo”, propositalmente diluída no conceito de continuidade, por essência benéfica.
Difícil, porque impossível, crer numa opção política que, diante dos ocorridos e do tempo que decorrerá, só faria abrir feridas e desgastes, um autêntico tiro no pé.

Anônimo disse...

QUE A LEI PREVALEÇA!!!

ELEIÇÕES JÁ!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Viva a liderança, firmeza e sobriedade da reitora.

Valeu o meu voto. Gosto da sua simplicidade e da coragem que demonstra para o debate.

Espero que não queiram atrapalhar seus três anos de mandato conquistado no voto.