quinta-feira, abril 30, 2009

Pandemia da ignorância

"Muitas pessoas se perguntam hoje: o que há com o tempo? Por que será que o dia nos foge como água entre os dedos e não conseguimos realizar boa parte de nossos planos? Estamos com isso permitindo o avanço gradual e sistemático da ansiedade, do estresse e da incompreensão? Existem teses mirabolantes tentando tratar do tema, algumas até se reportam a um fenômeno denominado “Ressonância Schumann”, que teria como eixos centrais: a Ionosfera, a superfície da Terra, a Biosfera, a degradação ambiental e o movimento de rotação do planeta. Entretanto, tal assunto eu não irei abordar aqui. Se você ficar curioso, tente uma breve pesquisa no “google”, você irá gostar, acredite! O que me chama mais atenção hoje, na verdade, é o avanço desmedido da ignorância associada à velocidade da informação! Não aquela do ignorante porque é abrutalhado, traçado para lutas medievais – esta também avança –. Mas aquela que vem se ampliando e transformando, velozmente, as nossas crianças e jovens, em seres alienados e que ignoram absolutamente a realidade terrena da humanidade e a dimensão espaço / tempo da Terra". Os parágrafos acima são de mais um artigo do advogado, ecologista, articulista deste blog e também blogueiro, Luiz Felipe Muniz. Usando de uma das muitas crises mundiais que vivemos, Muniz propõe uma interessante reflexão que vale ser lida. O artigo na íntegra acaba de ser postado na seção ao lado "Articulstas do blog" e pode ser lido clicando aqui.

2 comentários:

Marcos disse...

Felipe, sem comentários. Como sempre, excelentes e oportunas as suas colocações. Não vai colocar no seu Blog?
Se não sabe, o endereço é: http://luizfelipemunizdesouza.zip.net/
Hehe...
Abraços.

whobynumbers disse...

Concordo plenamente. As pessoas não se comunicam. As pessoas não compartilham informações.O contato é iniciado e logo um dos interlocutores quer sair do local. Tudo é via computador. Tudo é rápido. Tudo é veloz. Pra ontem. Menos a retomada da consciência de que ainda somos humanos, seres sociais e políticos. Dessa ignorância derivam a falta de consciência coletiva e a renovação das mazelas causadas por esse processo nas gerações que chegam. Como professor, por exemplo, peço trabalhos menuscritos, para evitar o Ctrl + C, Ctrl + V.E forçá-los a retomar contato com caneta e papel. A escrever. E a ler. Mas durante as provas eu me deparo com reclamações dizendo,por exemplo, que eu não falei sobre "respectivamente" e "correlatas" nas aulas... Triste...